A Polícia Civil, em Parauapebas, prendeu ontem (3), Antônio Dionísio Amorim da Silva, 47 anos de idade, sob acusação de estupro a filha de uma enteada de apenas três anos de idade. Ele nega a acusação.
A delegada Ana Carolina, titular da Delegacia de Atendimento a Mulher (Deam), informou ao Papo Carajás que a mãe da vítima trouxe o padrasto da capital do Estado, Belém, onde o mesmo estava envolvido em situações erradas que poderiam o levar a ser preso ou até mesmo morto.
A mulher, vendo a situação precária do padrasto, decidiu trazê-lo para morar em Parauapebas junto a ela e filhos. Mas ao estender a mão a um elemento errado na vida, ela não sabia que estaria dando abrigo a um monstro. “Ela afirma que um dia flagrou Antônio observando uma das filhas banhando ao mesmo tempo que ele se masturbava. Depois disso, ela passou a desconfiar dele”, disse a delegada.
A autoridade também confidenciou a reportagem que, em outra ocasião, a mãe da vítima afirmou que iria tomar banho, mas observou que havia muito silêncio na casa. “Ela decidiu não tomar banho e foi ao quarto da filha, por meio de um fresta, ela observou que a criança estava com as pernas abertas no colo do acusado, enquanto ele estimulava a vagina da menina. A mãe, desesperada, veio a Delegacia efetuar a denúncia e nós representamos a prisão preventiva dele perante a justiça. Outra situação que a mãe já estava observando, era que a criança estava fazendo os mesmos gestos que o tarado praticava com ela nas bonecas que brincava e ultimamente estava se tocando demais”.
A criança, apesar de não ter noção que foi abusada sexualmente, confidenciou a uma psicóloga que Antônio costumava tocá-la em sua vagina com frequência.
O tarado segue preso à disposição da justiça.
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