Foi memorável a noite de quarta-feira, 15, que marcou o lançamento do Programa Municipal de Investimentos de Parauapebas, o PMI, no Centro Cultural da cidade, cuja solenidade foi aberta com apresentação de números de ballet e de música por alunos da Escola Maestro Waldemar Henrique.

De tão especial, o evento contou com a presença de um dos arquitetos e urbanistas mais conceituados do Brasil: Ciro Porandi, diretor da Fundação Oscar Niemeyer, situada no Rio de Janeiro, e da Fábrica Escola de Humanidade.

À frente do evento, o prefeito Darci Lermen; o vice-prefeito João do Verdurão; o secretário especial de Governo, Keniston Braga; e o presidente da Câmara Municipal de Parauapebas, vereador Ivanaldo Braz, que falaram da importância do PMI para a transformação econômica, social e urbanística daquela que é conhecida como “cidade dos minérios”.

Keniston Braga, secretário da Segov

Afinal, o PMI é o maior pacote de obras da história de Parauapebas e vai investir R$ 1 bilhão em mais de 40 obras sustentáveis de infraestrutura, tecnologia e empregabilidade, nas zonas urbana e rural do município, que vão gerar cerca de dois mil empregos diretos.

“Nós estamos antecipando o futuro. Para nós, é importante utilizar bem os recursos públicos provenientes da mineração para implantar uma nova matriz econômica, mas também estruturar nossa cidade para que ela possa ser uma cidade turística, fazer com que seja uma cidade inteligente e vamos usar o nosso recurso pra isso”, afirmou Darci Lermen.

Prefeito Darci Lermen

Com o Programa de Saneamento Ambiental, Macrodrenagem e Recuperação de Igarapés e Margens do Rio Parauapebas (Prosap), enfatizou Keniston Braga, Parauapebas irá promover um grande salto na qualidade de vida da população e irá atrair investimentos externos.

“Estamos aqui diante de um programa que elevará Parauapebas a um patamar muito diferente. Este programa, aliado ao Prosap, trará uma transformação em vários níveis para a sociedade”, assegurou o titular da Segov, para enfatizar que o PMI é um programa abrangente que envolve não só obras de infraestrutura, mas também formação, capacitação e geração de empregos, com atenção voltada para a profissionalização de mulheres.

Para João do Verdurão, o PMI realizará em quatro anos o que é feito em oito. “São muitos investimentos, obras grandiosas e principalmente na parte de infraestrutura da cidade e também da zona rural do município”, apontou o vice-prefeito.

 Obras em 3D

Coube aos três arquitetos responsáveis pela criação dos projetos fazer um resumo das principais obras do PMI, apresentadas em um vídeo 3D. Márcio Levy, Thayres Borges Brandão e Tatiane Pardini comentaram sobre o conceito e significado arquitetônico de obras como a nova rodoviária, o novo mercado municipal e teleférico, o Complexo Florindo o Mundo, o Polo Tecnológico de Gemas e Joias, o Teatro Municipal, o novo Centro Administrativo, o Complexo Multicultural Jeca Tatu, a Arena Poliesportiva (olímpica e paralímpica), Museu, o centro de convenções, a nova Biblioteca Municipal e o campus da Universidade Estadual do Pará (Uepa).

Outras obras são o Centro de Zoonoses, Aterro Sanitário e a Central de Tratamento de Resíduos. Na zona rural, a prefeitura irá pavimentar as estradas entre as vilas Carimã e Conquista e entre a Palmares I (sul) e Três Voltas, além de construir uma estrada entre Parauapebas e Marabá via Palmares II.


Texto: Márcia Machado:
Colaborou: Hanny Amoras/Fotos: Elienai Araújo e Renato Resende

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