Moradores da Grande Belém mudaram a rotina por medo dos ataques e tentativas de sequestro de crianças. Em todos os casos registrados, as circunstâncias são as mesmas: um carro prata e uma passageira portanto uma seringa, exigindo a entrega a criança.

Até o momento, três tentativas de sequestro de crianças foram registrados. O primeiro foi no bairro do Marco, outro na Cidade Nova, em Ananindeua, e o mais recente no Barreiro. O retrato da mulher suspeita foi divulgado pela Polícia Civil na última terça-feira (21). Segundo as vítimas, a abordagem foi feita por uma mulher loira, de estatura mediana.

Retrato falado da mulher

Moradores, principalmente aqueles que tem crianças em casa, tem mudado a rotina após a divulgação dos casos. “Lembrando que ela não está sozinha. Vamos ter cuidado com nossas crianças”, disse uma internauta.

“Meu filho toda tarde brincava na rua de casa com alguns amiguinhos, mas depois desses casos, um inclusive bem próximo de casa, resolvemos não deixar mais ele ir para rua, pelo menos por enquanto. E quando vai, sempre tem alguém por perto de olho em tudo”, disse outra.

Em nota, a Polícia Civil informou que segue investigando o caso e não divulgará detalhes para não prejudicar o processo de apuração. A Polícia Civil orienta ainda, que as pessoas que forem vítimas deste tipo de caso a registrem boletim de ocorrência.

ATAQUES COM SERINGA

Não é a primeira vez que ataques com seringa assustam a população. Casos semelhantes já foram registrados por todo o Brasil. Em 2016, moradores ficaram amedrontados após várias pessoas serem atacadas por seringa nas ruas de Salvador. Ataques com agulhas de seringa também foram registrados em Alagoas, no ano passado, chegando a mobilizar equipes médicas para um levantamento mais detalhado e assistência as supostas vítimas.

Em Campina Grande (PB), ao menos 42 pessoas foram atacadas com seringa em uma festa junina e em um bloco de rua. As lesões, em sua maioria, foram feitas nas mãos e nas costas das vítimas.

 

 

 

 

Fonte: Dol

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