Marabá, cuja sede fica a 165 quilômetros de Parauapebas, pode entrar para a história da ciência médica por emprestar nome a um “vírus do bem” que tem potencial de liquidar o vírus HIV, que causa a Aids e já matou quatro Parás — 36 milhões de pessoas — ao redor do mundo. De acordo com resultados preliminares publicados na conceituadíssima revista científica Journal of Infectious Diseases, o vírus Marabá, ou MG1, consegue alvejar e destruir células infectadas pelo HIV, o que as terapias antirretrovirais não conseguem fazer. O MG1 foi isolado pela primeira vez em 1983 durante testes científicos no município de Marabá. Não foi revelado o nome do descobridor.
A técnica, até o momento, obteve sucesso em laboratório. Se funcionar em seres humanos, será um passo para cura definitiva da infecção pelo HIV e a AIDS. Entretanto, de acordo com a revista científica, a terapia ainda não está pronta para ser testada em humanos.
“Sabemos que o vírus Marabá está alvejando e matando as células latentes infectadas pelo HIV, mas não sabemos exatamente como ele está fazendo isso. Acreditamos que o vírus é capaz de atingir essas células por causa de uma via de interferon danificada, mas precisamos fazer mais pesquisas para saber com certeza”, explicou o pesquisador Jonathan Angel, da Universidade de Ottawa, no Canadá.
A fanpage Novo Pará foi atrás da síntese da pesquisa científica, no portal do Journal of Infectious Diseases, e descobriu parte de seu acervo no seguinte link: <https://academic.oup.com/…/doi/10.1093/infdis/jix639/4706282>. É um dos mais avançados estudos sobre a cura da Aids no mundo. Agora, é preciso torcer para que, quando forem realizados os testes experimentais em humanos, os resultados sejam positivos assim como os sucessivos êxitos em laboratório. (Redação Novo Pará | Com informações do Diário de Saúde e do Journal of Infectious Diseases)

Fonte: Fan Page Novo Pará

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